terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A TRADIÇÃO MUSICAL GUARATIBANA


"O mais antigo e duradouro movimento sócio-cultural de Guaratiba é a tradição musical, que teve início nos fins do século XIX e está presente até hoje.

Da existência aqui duma sociedade musical, hoje nós sabemos, pois a mesma está à vista de qualquer um. Algumas décadas atrás, antes da fundação dessa mesma instituição e da edificação de sua sede, porém, Pedra de Guaratiba, gozava o privilégio de possuir duas bandas de música: uma; formada em sua maioria por pescadores e que funcionava na Colônia de Pesca (então Z-8) e a outra, mesclada por meninos e meninas alunos da Escola Déborah Mendes de Moraes (então uma escola típica rural). Naquela época; ambas eram sempre empregadas nos fins sócio-culturais-políticos da comunidade e nas atividades escolares da Déborah, a 'princezinha da cultura' de Guaratiba. Contudo, tradição secular, criação de bandas, coros e conjuntos, fundação de entidade musical, construção de sede própria, como foi que tudo isto surgiu, aconteceu? Qual a origem? Caídas do céu misteriosamente? A mídia e a imprensa registram. Certamente que não!...

Mesmo nos dias atuais, o povo só tem voz nos periódicos diários somente quando é vítima de uma grande tragédia. A mídia, por sua vez, acompanha passos a passo a vida dos homens ditos 'importantes' do País e a vida de fúteis figurinhas televisivas ditas 'artistas' que só estão ali, rebolando suas nádegas, a fim de vender suas imagens e os produtos desta desenfreada era de consumismo que ora vivenciamos; e absorvidos por isso, imprensa e mídia, não têm olhos para o cotidiano do povo, nem mesmo se interessam pelo esforço comum da gente simples da plebe para solucionar os seus próprios problemas!

Mas, filosofias à parte, segundo Ananias de Assunção, pedreste* que viveu com lucidez até os 106 anos (vindo a falecer no inicio da década de 1950), a origem musical de Guaratiba começou, quando em 1870, mestre Fabrício veio à Pedra de Guaratiba junto com um Circo de Cavalinhos. Veio, viu e ficou. E depois que o tal circo levantou acampamento, juntou ao seu grupo alguns músicos já existentes na comunidade pedreste e, com essa maior desenvoltura, ele organizou a primeira banda de música em plaga guaratibana, dando origem a um promissor celeiro de músicos: verdadeiro berço musical.

* Tradicionalmente desde o início do século XX e, provavelmente, bem antes disso, ou seja, no século anterior, era comum o uso do vocábulo 'pedreste' para designar-se o natural ou o habitante de Pedra de Guaratiba. É o que nos informa a ótica de mestre Deozílio Pinto expressa nos títulos de musicas de sua autoria: no dobrado "O pedreste" de 1912, no samba (esse com letra) “O pedreste é um osso" de 1931; encontramos o mesmo termo, ainda, na obra de Nestor Pinto denominada "O pedreste no choro" de 1943 e nos vários e ricos colóquios entre este colunista e os saudosos Rivadávia (o pesquisador e historiador) e Deosilio Manoel Pinto Filho (o músico Zilinho e prestimoso carteiro). Fonte: Depoimentos de Nestor e Rivadávia; pesquisas nos acervos musicais deoziliano e nestoriano e no ensaio '120 ANOS DE MÚSICA E PESCA - Pequena História da Tradição Musical em Guaratiba' de nossa autoria, publicado pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos."

MÁRIO BASTOS

O Ideal de Mestre Fabrício

No recanto mágico e encantado de Pedra de Guaratiba, onde todo fim de tarde de maré vazante aprecia-se o espetáculo das garças pousadas nos pequenos ancoradouros da praia e nas amendoeiras, preparando-se para a noite que chega, quando começa a chamar pelas outras com seu canto esganiçado, outra responde, ou parece responder e as outra se aproximam, foi que em 1870 começaram as origens musicais de Bandas de Música dos Pescadores, na época do Brasil Imperial, na então freguesia de São Salvador do Mundo de Guaratiba.

Naquele ano, 1870, junto com um circo de cavalinhos, veio mestre Fabrício, de cuja banda acordeada com alguns músicos já existentes no local, foi organizada a primeira Banda de Música, mais abrangente com um maior número de componentes.

Sabe-se que mestre Fabrício ficou em Pedra de Guaratiba por amor a localidade e por atração à pesca. Exímio pistonista, Fabrício, à tarde, sempre fazia serenata. Quem o conheceu foi mestre Ananias de Assunção, que viveu com lucidez até aos 106 anos, (de 1846 à 1952) e foi músico daquela banda e era, também pescador. Foi com ele que o professor Nestor Manoel Pinto apanhou parte da história da banda.

-“O problema se complicava, quando se tentava chegar às origens de difícil solução, caso o velho Ananias não houvesse sido um dos fundadores da Banda e que viveu até o ano de 1952” – rememora o velho Nestor, intimamente Tozinho.

Mas, como confiar na memória do velho pescador que, remendando rede na praia juntos aos demais, recordava os fatos passados com colorido tamanho, que o rodeava sempre um grupo de petizes pedindo incessantemente: “conta mais, seu Ananias, conta”! –

Um fato era certo: o velho Ananias era o único elo possível com o passado, e tornava-se necessário, premente, aproveitar a fonte de informações, da melhor maneira possível, e ali, viva!

E o mestre Tozinho anotava tudo que o Ananias dizia, e, dias depois, provocava nova discussão de modo que, comparando todas as histórias, pode chegar a um denominador comum.

Outra fonte de informações foi Deodoro Pinto, antigo pescador e clarinetista da Banda e que tocou para o cardeal Arcoverde, primeiro Cardeal da América Latina nas duas vezes em que esteve na Pedra de Guaratiba. –“Eu me lembro bem” – afirmou Deodoro Pinto, na época, com 83 anos – “Foi em 1915 e, eu estava pertinho de Sua Eminência” – o qual veio para se hospedar no convento, que hoje, não existe mais. –“Ele elogiou muito. Foi nosso maior sucesso” – entrevista dada para o Jornal do Brasil, Caderno B pag.08 de 18 de fevereiro de 1974.

Depois de mestre Fabrício, a Banda foi dirigida pelos mestres: Landi, Juca Targínio, Quintino e Virgulino, sendo que esses dois últimos foram músicos da Banda da Quinta Imperial.

O Legado de Deozílio Pinto

Em 1905, a direção da Banda passou para Deozílio Manoel Pinto. Mas antes desse fato acontecer, mestre Deozílio praticamente aprendera música sozinho. Quando menino varria a sede da Banda e, assistindo aos ensaios, prestava atenção nas lições que o professor passava aos alunos. Depois que os músicos iam embora, sem que ninguém soubesse, pegava o instrumento de sua predileção, o bombardino, e tocava. Quando achou que já podia tocar bem, chamou seu amigo Petronilho Carlos Dias para executarem juntos um dobrado. O amigo duvidou! Deozílio, então, sentou-se com o instrumento, o amigo com outro e viram que ele já dominava com certa desenvoltura a técnica do instrumento.

Concomitantemente com a assunção dos trabalhos musicais em 1905, Deozílio Pinto, por influência de um parlamentar radicado no local, o Deputado Raul Capelo Barroso, foi nomeado guarda-florestal na função de fiscal de pesca e das matas, sendo funcionário da municipalidade até os fins de seus dias. Como gratidão pelo emprego, a banda se chamou durante uma época “DEZESSETE DE ABRIL”, porque era a data do aniversário de Hildegarda Barroso, filha do referido deputado.






Músico autodidata, Deozílio Pinto, certa vez, estando a pescar, sentiu pela primeira vez inspiração para compor. Tomou a única folha disponível, um pedaço de papel de pão, um toco de carvão e fez o rascunho do tema principal. Chegando em casa, passou então a música a limpo, desenvolvendo-a para a Banda, nascendo assim o Deozílio Pinto compositor.

Prof. Nestor Pinto (filho de Deozílio) conta que uma de suas obras, a fantasia Santa Cecília, surgiu assim: “- Estávamos em nossa casa, num corredor que havia entre a casa grande e a cozinha, sentados do lado de fora conversando, e meu pai estava dormindo; então nós ouvimos aquela voz muito longe, aquela música muito lenta... percebemos que era ele que estava cantando; minha mãe não se conteve e foi acordar meu pai que disse: - Maria! Por que me acordou? Eu estava sonhando com Santa Cecília”– Daí o nome da fantasia.

Mestre Deozílio nos presenteou com diversas composições, algumas ainda se encontram inéditas nos dias de hoje tal a riqueza do acervo musical que reúne 2 Missas, 8 Aberturas, 4 Fantasias, 2 Romances, 21 Marchas Religiosas, 105 Valsas, 17 Quadrilhas, 18 Mazurcas, 137 Polcas, 235 Sambas e 95 dobrados. Além dessas músicas, escreveu um drama musicado ao qual denominou de “Romance Histórico” que conta a história da vida de Pae Manué (registro com a grafia da época).

Naquela época, nos grandes carnavais de antigamente, existia em Pedra de Guaratiba o “Balancinho das Rosas” e o “Balancinho dos amores”, grandes ranchos de carnaval. Nesses encontros, era a Banda de mestre Deozílio que mais se destacava., um conjunto quase todo de pescadores.

Mestre Deozílio conduziu a Banda e os Bohemios até 1936, quando faleceu vítima de câncer no pescoço. A Banda ficou acéfala por mais de uma década. Somente em 1947 o herdeiro natural (seu filho Nestor Manoel Pinto, o “Tozinho”) assumiu os trabalhos musicais da localidade.






A Missão do Mestre Nestor

A Banda ficou acéfala, por mais de uma década, quando somente em 1947 o herdeiro natural (seu filho Nestor Manoel Pinto, o Tozinho) assumiu os trabalhos musicais da localidade.

Depois que Mestre Nestor assumiu a banda, percebeu que era necessário ter um espaço – uma sala, para efetuar os ensaios, portanto filiou-se à Colônia de Pescadores de Pedra de Guaratiba, obtendo total apoio de seu presidente – Sr. Valter Paiva. Muitos dos músicos mais tarde foram aproveitados em bandas de várias corporações militares, tais como o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Força Aérea Brasileira, Brigada de Pára-Quedista do Exército Brasileiro, entre outras corporações.

Substituíndo seu pai, mestre Nestor cedo percebeu que, para conduzir aquele tradicional grupo musical, precisaria de algo mais do que conhecimento musical. Sim, por que, uma banda não existe por si mesma, independentemente da comunidade. Ela é parte integrante deste todo maior que agrupa as atividades econômicas, o modo como a população se organiza em função dessas atividades e, consequêntemente, a vivência sócio-comunitária. Qual o papel de uma banda nisso tudo?

Percebendo a necessidade da vivência social e comunitária, mestre Nestor, inicialmente, formou um time de futebol com a garotada da época, que no testemunho verbal de um deles – Gerson Nunes Guimarães (o Zeca), posteriormente, exímio bambardinista, retrata bem o cuidado e o carinho devotado pelo velho mestre. Conta ele –“ Naquela época, o mestre Nestor, formou um quadro de futebol de meninos e, eu estava relacionado naquele meio. Passado algum tempo e, ele disse: - agora acabou o futebol! Vamos entrar todos no terreno da música e, eu fui no meio – A vida naquela época era muito difícil, meu pai, Ponciano, pescador, só contava comigo para ajudar na pesca. Quando chegava do mar, tinha que cuidar da rede, que interessava mais a ele, só que, eu o enganava... dizia: - Mamãe, dá um jeito aí, eu tenho que ir para a aula de música. Saía correndo pela praia, enganava papai e ia estudar música” e, dessa forma mestre Nestor foi incutindo nos corações da meninada daquela época o amor pela música e assim preservou este sacerdócio, o ensino musical sempre cumprido em Pedra de Guaratiba.

Fato de extrema relevância a criação da Sociedade Musical Deozilio Pinto, com a participação da comunidade.

Quando acontecia as festas religiosas de São Pedro ou de Nossa Senhora do Desterro, na praia da Capela, em Pedra de Guaratiba ou quando mesmo em outras localidades circunvizinhas, tais como a Matriz, Santo Antônio da Bica, Santa Clara, Santa Cruz, Sepetiba, ou além, como Ilha da Madeira, Saquarema, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Coroa Grande, Itaguaí, Conceição de Jacareí, Ilha de Itacuruçá, Paraty, lá fazia-se presente a banda de música, executando marchas religiosas, dobrados, valsas, choros, sambas, marchas e polcas.

Em 1964, a Colônia de Pescadores sofreu intervenção federal devido ao golpe militar, em conseqüência a banda acabou sendo desvinculada. A convite do pároco local, Padre Manoel Lopez, a Banda foi instalada, provisoriamente, no então Salão da A. S. A. – Ação Social Arquidiocesana, da Igreja de São Pedro. Posteriormente, após a interferência do Diretor da Divisão do Patrimônio Histórico Estadual, Professor Trajano Quinhões, a Banda se instalou na Escola Déborah Mendes de Moraes, conseguindo assistência financeira do Departamento de Cultura. Com a saída do Professor Trajano da Divisão do Patrimônio Histórico Estadual, a Banda voltou a passar por dificuldades financeiras, continuando a lutar por uma sede própria.

No dia 8 de Janeiro de 1978, Mário Bastos aceitou o cargo de contra-mestre e a partir desse dia o grande sonho de construir a sede estava mais próximo de ser realizado. O dinheiro para construção foi sendo adquirido ao longo de várias apresentações da banda. Em torno de 1979/80, finalmente, a obra de construção da Sede da Banda em Pedra de Guaratiba foi concluída.



Fontes: Depoimento do Mestre Nestor Pinto.

Ensaio “120 anos de Música e Pesca” – Pequena História da Tradição Musical em Guaratiba, Mário Bastos, publicado pela Faculdade Moacyr S. Bastos – Campo Grande – RJ.



A Grande Herança do Maestro Venâncio Pinto

Nos dias de hoje, a Banda ainda existe, vem se apresentando em várias atividades festivas na região, levando alegrias e empolgando a quem participa, trazendo em seu repertório, sambas, dobrados, valsas e polcas, como também clássicos da MPB e da música internacional. BANDA DE MUSICA DEOZÍLIO PINTO, seu presidente é Venâncio Manoel Pinto, musico e neto do mestre Deozilio Pinto e tem sua sede própria à rua Belchior da Fonseca S/N. Em Pedra de Guaratiba.





Encontro de bandas civis

1980 Ano em que Venâncio Manoel Pinto assume a Sociedade Musical Deozílio Pinto

1981 Inauguração de Sede Social da Sociedade Musical Deozílio Pinto

1984 Concerto realizado no Pedra Esporte Clube. Presença do Coral da banda da Pedra

1983

1984 Petrópolis – classe III

1985 Acari – 3º lugar

1986 Angra dos Reis – 2º lugar – classe III

1987 a banda da Pedra participou de várias eliminatórias, até chegar na final, em que se classificou para fazer parte da classe II

1988 Friburgo

1989 Cordeiro

1990- 1999 Os músicos decidiram por não participar dos concursos de bandas que ocorreram neste período

1999 Retorno à classe III, 1º lugar - São João de Meriti, passando para a classe II

2000 Encontro de Bandas da classe II – Teresópolis

2002 Apresentação na PUC

2002 Encontro Nacional das Bandas centenárias – Campos





Aos poucos a campanha cresceu e ganhou impulso. Crescemos a cada festividade nas ruas, nas praças ou no local da Sede. Avançamos apoiados por cada mão que se estendeu.

Realizamos diversas atividades naquele ano: em julho, numa retreta na Igreja de São Pedro na Pedra; em 20 de agosto, no III Encontro Estadual de Bandas Civis, realizado em Nova Iguaçu – RJ, pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura – RJ; em setembro, no dia 2, palestra – “Fatos Pitorescos da Banda” – de Rivadávia Pinto e Concertos efetivados no Salão Paroquial da Igreja de São Pedro, três retretas em Mangaratiba, Concerto na Pontifícia Universidade Católica; em outubro, tocata no Teatro de Madureira do Serviço Social do Comércio e, em dezembro, tocatas nos Institutos Penais: Evaristo de Moraes, Lemos de Brito, Vieira Ferreira Neto, Talavera Bruce, Milton Dias Moreira, Muniz Sodré e Esmeraldino Bandeira, sob o patrocínio da SEC-RJ. – Jornal do Brasil, Serviço, pág. 5, 13 out 1978.

Dessas outras atividades musicais obtivemos numerário necessário para tocar a obra de construção; e, também, pessoas físicas e jurídicas fizeram doações, quer em espécie ou material de construção. E aos 26 dias do mês de setembro, era lançada a pedra fundamental da sede pelo músico mais velho da Banda: o quase nonagenário pescador e clarinetista Deodoro Pinto, irmão do ex-mestre e nosso patrono.

“Um palanque foi armado pela XVIII Região Administrativa, dirigida pelo Professor Trajano Garcia Quinhões, em frente à Igreja de São Pedro, na Praça Nossa Senhora do Desterro, e ali aconteceu uma concentração pública, com exibições da Banda e dos blocos carnavalescos “Unidos do Catruz”, “Coqueirinho” e “Venda Grande”. – O Fluminense, pág 3, 20 Out 1978.

“E naquele ano de 1978 tínhamos a seguinte composição administrativa e musical: Presidente, Gilberto Fonseca Soares. Vice-Presidente, Valdemiro Lopes da Presa Filho. Secretária e contra mestre, Mário dos Santos Bastos. Tesoureiro, Pedro Reis de Mello. Diretora do departamento cultural, Professora Célia Machado. Presidente do Conselho Deliberativo e mestre da banda, Professor Nestor Manoel Pinto. Músicos: Celso dos Santos (flauta); Alaor Manoel Pinto, Ivo José Rufino. Valdecir Erculano e Isaías Egídio de Moura (clarinetes); Eduardo Pereira e José Vieira dos Santos Filho (saxofones altos); Benedito Silva (saxofone tenor); Enéias Romano (saxofone barítono); Gilberto Motta, Luiz Antônio de Mello Filho, Nerval Nicanor Guedes e Paulo Roberto (trompetes); Daniel Francisco de Paula, Josias Francisco Nunes e Ubiratam Alves (trompas); Abelardo Rodrigues Guimarães, Antônio Paula de Araújo Filho, Ivan de Freitas e Paulo Brás de Oliveira (trombones); Manuel Correia da Silva Filho (bombardino); Magno Melo (barítono); Gerson Nunes Guimarães (contra-baixo Mi bemol) e

Aldir Alves da Silva, Celso Rodrigues, José Mauro da Silva, Pedro Reis de Melo e Ubiratan de Sousa Melo (percussão).”

E, no último dia do ano, foi comemorado o encerramento de 1978 com o encontro musical e festivo na sede em construção.

Com a renúncia do ex-Presidente Gilberto, o Conselho Deliberativo Provisório, em Sessão de 08 de dezembro de 79, nomeava para o cargo a Professora Célia Machado, com mandato até 30 de abril de 1980.

Na gestão da Presidência Célia, foi concluída a obra de construção da Sede! Houve, na prestação de contas, o recebimento de todo o Patrimônio da Sociedade Musical pelo 1º Conselho Deliberativo eleito e foi organizado o Quadro de Sócios Fundadores: Abelardo Rodrigues Guimarães, Alaor Manoel Pinto, Aldir Alves da Silva, Almir Pereira Pinheiro, Ana Maria Grüenwald Rocha, Antônio Paulo de Araújo Filho, Ailton Antônio Rodrigues, Célia Machado, Celso dos Santos, Celso Rodrigues, Daniel Francisco de Paula, Elpídio Gonçalves Cruz, Eduardo Alves Moreira, Gelbo Luiz Rosa de Mello, Ivo José Rufino, Izaias Egídio de Moura, Joaquim de Souza Moreira, José Mauro da Silva, José Pereira, Josias Francisco Nunes, Gerson Nunes Guimarães, Luiz Alves, Luiz Antônio de Mello Filho, Marino José Rufino, Manoel Corrêa da Silva Filho, Nerval Nicanor Guedes, Nestor Manoel Pinto, Paulo Braz de Oliveira, Pedro Reis de Mello, Rivadávia Manoel Pinto, Silair de Souza Soares, Valdemiro Lopes da Presa Filho, Valseck Peixoto de Melo, Wilson Gonçalves da Cruz, este autor e IN MEMORIAN Henrique Paulo Aseredo, Leôncio Ribeiro de Souza, Luiz Quirino de Mello, Pedro Prateano, Reginaldo Quirino de Mello. Extrato de Ata de 02 Out 1961 e Termo de Recebimento do Patrimônio de “SMDP” pelo 1º Conselho Deliberativo em 05 de maio de 1980.

Não é preciso aqui citar os nomes daqueles que mais se empenharam na conquista desse sonho, pois a grande maioria está viva, graças a Deus, e a consciência de cada um sabe a parte que lhe cabe na História da Comunidade e deve reconhecer aqueles que mais se destacaram pelo esforço músico-sócio-econômico-político desprendido!







Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2001

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DA BANDA MUSICAL DEOZÍLIO PINTO, QUE ELEGEU E DEU POSSE A SUA DIRETORIA ADMINISTRATIVA PARA O TRIÊNIO 2001-2004. DE CONFORMIDADE COM OS ARTIGOS 3º, PARÁGRAFO ÚNICO E ARTIGO 4º DO SEU ESTATUTO, FORAM ELEITOS OS SEGUINTES MÚSICOS, PARA QUE JUNTOS DIRIJAM E FAÇAM CUMPRIR OS FINS A QUE SE PROPÕE A BANDA MUSICAL DEOZÍLIO PINTO - PEDRA DE GUARATIBA, RJ:

VENÂNCIO MANUEL PINTO

PRESIDENTE E MESTRE DA BANDA





LUIZ CARLOS VAS DA SILVA

VICE PRESIDENTE





JOSÉ LUIS SOARES SOARES PEREIRA

1º SECRETÁRIO





JORGE PEREIRA

1º TESOUREIRO





SAUL DA SILVA PINHEIRO

2º TESOUREIRO





ALEXANDRE PINTO ROMANO

DIRETOR SOCIAL





BEETHOVEN NICOLAU PINTO

DIRETOR DE PATRIMÔNIO







CLARINETAS:

1 - RENATO PINTO

2 - BEETHOVEN PINTO

3 - RAFAEL MARTINS

4 - LEONARDO ROSA

5 - CLAYTO CORREIA DOS SANTOS

6 - GEOVANE MARQUES DA SILVA





FLAUTAS:

7 - ALEXANDRE PINTO ROMANO

8 - JORGE DE JESUS





SAX-ALTO:

9 - PAULO CASSIANO

10 - SÉRGIO TORQUATO DE ARAÚJO





SAX-TENOR:

11 - ENÉAS ROMANO

12 -AGUINALDO DA GUIA PLÁCIDO





SAXI-BARÍTONO:

13 - RAFAEL DO NASCIMENTO SILVA





BOMBARDINO:

14 - LUIS AUGUSTO

TUBAS:

15 - GERSON NUNES GUIMARÃES FILHO

16 - JORGE PEREIRA





TROMBONES:

17 - LUIS VAZ

18 - NATANAEL VIANA

19 - UBIRAJARA PEREIRA

20 - JOSIAS FRANCISCO

21 - ENEDINO DE OLIVEIRA





TROMPETES:

22 - RENATO SOARES

23 - ABELARDO JÚNIOR

24 - JOSUÉ DA SILVA





TROMPA:

25 - PAULO CORREIA





PERCURSSÃO:

26 - KLEBER DE SOUZA MELLO

27 - UBIRATAN DE SOUZA MELLO

28 - LAILSON DE MACEDO

29 - JAIR CANUTO

30 - SAUL DA SILVA PINHEIRO